“Compre minha mentoria, assim você pode lucrar aumentando seu preço da noite para o dia – além de ensinar os outros a venderem mentorias High Ticket também.”
Já vi este padrão ser repetido em muitos lugares…
É a mesma coisa de sempre:
O profissional aspirante ao mercado high ticket ingressa com a certeza absoluta de que se ele…
- Comprar uma mentoria
- Atualizar o guarda-roupa (o blazer chique não pode faltar)
- Fazer um ensaio fotográfico
- Dar Ctrl C + Ctrl V na mentoria contratada (copiando o método, alterando o nome de algumas terminologias e se intitulando o autor original dessa “ideia revolucionária” – erro grave de plágio e concorrência desleal)
Depois desse “checklist do ‘mentor’ high ticket” o aspirante tem a convicção de que ele pode ofertar produtos de alto valor no dia seguinte, sem mais nem menos (mesmo sem ter os pré-requisitos necessários para isso).
Até quando isso?
É claro que não há problema algum em cobrar caro. Eu mesmo conheço e sou amigo de ótimos mentores neste segmento.
O real problema é fazer isso SEM TER BAGAGEM E PREPARO para tal.
Entenda:
Isso é triste e preocupante!
Estão achando que só mudar o mindset (um termo mais clichê do que vencer “síndrome do impostor”) os torna profissionais premium automaticamente.
O cúmulo é oferecer até 5 dígitos em algo superficial, muitas vezes copiado dos gringos (Russell Brunson mandou “oi”), e o pior de tudo…
Quando o cliente não atinge o resultado mínimo prometido, alguns “mentores” culpam O CLIENTE por isso.
Você está percebendo a que ponto chegamos?
Um lugar onde:
- Mentores se vendem como seres divinos, intocáveis e portadores de uma sabedoria celestial;
- O CLIENTE é taxado como escória, um simples dígito irrelevante que pode complementar para a meta de dígitos semanais do mentor;
- Os números são prioridade (e o resultado prometido é deixado para depois);
E o mais decepcionante…
- Um lugar onde, infelizmente, a HONRA do “mentor” pode ser facilmente vendida por alguns trocados.
“A originalidade é inquestionavelmente a fonte de todo progresso, e toda tentativa de diminuí-la é uma injustiça incontestável.”
– Arthur Schopenhauer